Ordinariamente quando analisamos
um profissional seja qual for a sua área, poucas vezes nos atentamos as noites
mal dormidas, os sacrifícios que foram exigidos e as dificuldades que
experimentou antes que atingisse o sucesso, e com o Wushu não é diferente;
poucos tomam o conhecimento de quanto o trabalho é árduo e demorado.
Inicialmente o Wushu entrou na
minha vida como uma atividade física buscando manter a minha saúde e também
para adquirir técnicas de defesa. Dois anos e oito meses depois de Lohan o pensamento
mudou, e muito. Realmente perdi os meus quilos extras, mas restringir essa arte
marcial milenar a isto é um ultraje, é a subversão do Kung Fu.
Apesar de já ter treinando Muay
thai no passado, nunca imaginei que conseguiria superar tudo aquilo pelo que
passei no meu primeiro ano de Lohan. Toda a fantasia e mito que envolve a
prática do Wushu foram por água abaixo assim que entrei em contato com a
verdade, pois no treinamento não há mágica, não há meio termo, ou consegue ou
não consegue.
Aprendi no Lohan a ter paciência
e ser perseverante, pois assim como para ser um profissional de sucesso é
necessária muita determinação, para praticar o verdadeiro Kung Fu é preciso um
treino sincero e forte, temperado com sangue suor e lágrimas.
As mudanças vão ocorrendo de
dentro para fora. O Wushu transcende a escola e abarca a sua vida, que passa a
ser pautada de uma forma diferente. Assim a mensagem que deixo para aqueles que
entram é: jamais desistam e sejam fortes, porque na verdade o segredo e o mistério do Kung Fu é
simplicidade.
Carlos Menichelli Junior.
https://www.facebook.com/carlos.menichellijunior
carlos.menichellijun
Se puderem postar respostas no blog, seria legal...comentem!
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